quinta-feira, 8 de setembro de 2011

À você.


As flores que me deste contendo a semente da verdade, também possuía o espinho da desilusão. Apenas do vaso ficou o acaso,
sombra passageira, escuridão. As flores não eram as mesmas de Van Gogh, não era poesia ou afago, tão pouco declaração.

Não disse bem me quer, também do mal não se desfez. A pétala que foi para o livro marcou muito mais do que seus passos no portão.

Rejeite as flores de hoje, para que não seja vinculo inócuo amanhã. Não viva sobre o temor, mas não faça da esperança uma certeza.
Olho pela janela, e prefiro as flores no jardim.

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